Protocolo Juntas e Seguras – Medidas de Biossegurança no contexto da pandemia da COVID-19

Diante do contexto de pandemia da COVID-19, todas as atividades presenciais do Programa Uma Vitória Leva à Outra (UVLO) foram suspensas desde o dia 16 de março de 2020, após o parecer da Organização Mundial da Saúde sobre a letalidade do vírus e a expressiva taxa de mortalidade em diversos países do mundo. Desde então, o Programa tem trabalhado de diferentes formas para apoiar as organizações implementadoras parceiras, bem como as adolescentes participantes, durante este período de crise sanitária e socioeconômica.



A suspensão das atividades presenciais e a promoção do isolamento social têm sido fatores indispensáveis para conter um maior avanço da COVID-19 entre a população brasileira. Contudo, os efeitos sociais, econômicos e psicoemocionais de tais medidas têm afetado grande parte da população, em especial, aquelas pessoas em situação de vulnerabilidade social, como é o caso das meninas negras, indígenas, transexuais, lésbicas, com deficiência, periféricas, de baixa renda e pertencentes a outros grupos vulnerabilizados. Alguns efeitos que ampliam ainda mais a vulnerabilidade das meninas são: o aumento das taxas de violência doméstica, trabalho infantil doméstico, abuso e exploração sexual, casamento infantil e gravidez na adolescência; além da insegurança alimentar e privação de espaços de sociabilização, cultura, esporte e lazer. As consequências desta realidade para a saúde mental das meninas são um dos incentivos para o atual cenário de retorno das atividades presenciais do Programa UVLO, que se dá em um contexto de redução contínua e sustentada dos indicadores de incidência da COVID-19 no município do Rio de Janeiro.

Diante disso, apresentamos o Protocolo UVLO Juntas e Seguras: medidas de biossegurança no contexto da pandemia da COVID-19, que tem como objetivo disponibilizar recomendações e informações facilmente acessíveis que possam servir de apoio para as organizações implementadoras do Programa UVLO e contribuir para uma implementação positiva e segura para todas as participantes, profissionais e jovens líderes envolvidas, bem como suas respectivas famílias e comunidades. Para que isso aconteça, enfatizamos que será necessário construir coletivamente um cultura de valorização da vida, promoção da saúde e respeito às medidas de biossegurança. Portanto, será fundamental nesse processo um diálogo aberto e contínuo não só entre as equipes, mas também com as meninas, suas/seus responsáveis, e as organizações de referência em saúde em cada território. Da mesma forma, também será necessária a revisão e atualização contínua deste documento

Para acessar o Protocolo, clique aqui:

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